terça-feira, 29 de junho de 2010

A comunicação entre professores e alunos – Um modelo de Competências

Ao pensarmos em pessoas em uma sala de aula, logo nos vem à mente uma visão. De um lado o professor e do outro os alunos. E neste ambiente, não é novidade que, na maioria das vezes, o modelo mais utilizado é o da aula expositiva. O professor que executa este de modelo de aula expositiva vai lidar com a responsabilidade de responder pelo desenvolvimento de toda a sala de aula. Esta última formada por diferenças. Diferenças de criação, diferentes famílias e experiências de vida, criando alunos completamente únicos, trazendo diversos valores e princípios.

A postura instrucionista na educação encontra grande amparo entre os professores, porque é ela que lhes garante poder: poder reprovar, decidir o currículo, exigir desempenho, impor disciplina, posar de autoridade e mandar na escola. Quando se critica a aula meramente expositiva, que continua sendo a didática típica da nossa escola, o professor defende-a com todas as forças; em parte, porque não saberia o que fazer da vida sem aula, mas também porque se sente impotente sem tal instrumento. DEMO (2010).

Levando em consideração este contexto educacional, é quase óbvio que o modelo “aula-expositiva” não seja um modelo suficiente para que todo o processo de comunicação seja o mais eficiente possível. Pois afinal, são vários fatores que podem criar barreiras na comunicação entre o professor e seus alunos. Sendo este problema capaz de impactar severamente o processo de construção e reconstrução do conhecimento, dentro e fora da sala de aula.

Quando o médico erra, mata um só paciente. Quando o professor erra, congela a consciência de trinta, quarenta, cinqüenta ou mais indivíduos. Se o congelamento ou embotamento da consciência for tomado como uma barreira à existência autêntica, então pode-se inferir que o erro pedagógico também é um instrumento morta!. A paralisação da experiência talvez seja tão ruim ou até pior do que a própria morte física; ainda bem que a experiência humana é capaz de se reorganizar, do contrário já estaríamos vivendo numa sociedade de robôs ou de zumbis...
SILVA (1992).

Neste contexto, nosso objetivo principal é identificar um modelo de competências do papel do professor universitário que possa mapear os principais fatores de sucesso e na comunicação professor aluno, esclarecendo estas competências necessárias para ultrapassar com êxito a barreira por vezes existente entre estes dois atores envolvidos no processo educacional. Para isso, além de uma discussão crítica sobre o assunto, faremos uma breve revisão bibliográfica para balizar esta pesquisa.

Apesar de muitas vezes tanto professor quanto aluno estarem cientes da importância de um método pautado no diálogo, para a construção e reconstrução do conhecimento, existe uma tendência para que a aula seja feita de uma forma expositiva, ou seja, monólogo do professor, onde o aluno pouco participa. Os motivos podem ser vastos. Por exemplo, em relação aos professores: Falta de preparo, pois custos de desenvolvimento são quase impeditivos. Falta de tempo, pois muitas vezes, estes professores são profissionais de mercado ou são forçados a realizar jornada, dupla, ou tripla, trabalhando diuturnamente e encarando viagens entre as diversas instituições em que trabalham. Por parte dos alunos, o modelo de aula expositiva talvez seja o modelo mais cômodo para uma pessoa que vem do trabalho, já cansada, com dificuldade de realizar pré-leituras, por questão de falta de tempo, ato mais que necessário para que as aulas sejam impulsionadas de forma dialógica.

Em verdade, a ânsia pelo diploma e o status de doutor ou bacharel muitas vezes impede os indivíduos de refletir mais criticamente sobre o fator educacional. Assim, qualquer proposta de ensino é uma maravilha desde que "não me faça repetir de ano" e “nem exija muito em termos de leitura, criação e reflexão". Neste momento histórico, o "ganhar a vida" sobrepuja o “pensar criticamente", colocando a
autenticidade do processo educacional para escanteio. SILVA (1992)

Desta forma, se é perdida a possibilidade de ganho educacional ao deixar de explorar as possibilidades que uma sessão de trocas de percepções. Baseada em pré-leitura, e diálogo, aproveitando o fato de que um grupo heterogêneo é mais produtivo que um grupo homogêneo. E ao contar com um grupo participante e pré-preparado, este passa a ser cada vez mais heterogêneo, pois expõe suas opiniões e estas por definição, se apresentaram em diversas formas e abordagens. Por outro lado, um grupo que não participa, não compartilha suas diferentes opiniões, visões, histórias de vida, histórias profissionais... e, tende a se tornar cada vez mais homogêneo: pessoas sentadas expectadoras de um professor executando um monólogo. Porém, mesmo seguindo a mais moderna forma metodológica de ensino, a comunicação ainda pode ser o ponto fraco do processo educacional, justificando todos os esforços no sentido de torná-la cada vez mais efetiva.

Neste ponto, desenvolveremos nosso objetivo principal supra-citado que é identificar um modelo de competências e fatores de sucesso para o desenvolvimento da comunicação professor aluno, no intuito de ultrapassar com êxito as barreiras por vezes existentes entre os atores envolvidos no processo educacional:

Em muitos ambientes, essa realidade já é passado. Professores e alunos fazem parte de um grupo de estudos; aqueles dotados da autoridade de quem já andou um caminho mais longo e estes estimulados e com vontade de aprender. O professor não dá aula, no sentido tradicional, porque repassar conhecimento que todo o mundo pode encontrar em qualquer canto é algo pouco inteligente, mas orienta os alunos, na função de facilitador. Não perde a autoridade, no bom sentido, aquela que advém da competência reconhecida, mas deixa de ser autoritário. DEMO (2010).

Entendemos que das diversas competências relacionadas ao bom desempenho da comunicação entre professor e o aluno, sem pleonasmos, podemos entender de uma forma geral, que a própria HABILIDADE PESSOAL RELACIONADA À COMUNICAÇÃO pode e deve ser vista como a principal competência relacionada ao processo de comunicação e assim pode ser vista como a principal nesta análise. Logo atrás, lembrando que se existe a comunicação de improviso, é óbvio que a comunicação também pode e deve ser planejada. Sendo assim, podemos entender como tão importante como a competência de se comunicar bem é o fato de existir a comunicação previamente planejada, aumento as chances de sucesso do processo e por isso podemos estabelecer a habilidade relacionada ao PLANEJAMENTO como tão importante quanto as habilidades pessoais relacionadas à comunicação, em nosso modelo de competências. Logo a estas duas competências, relacionamos outras competências que podem influenciar diretamente o sucesso da comunicação, seja em sala de aula ou no ensino à distância (EAD).

UMA PROPOSTA DE MODELO DE COMPETÊNCIAS

1) Habilidade Pessoal Relacionada à Comunicação

A comunicação escrita ou falada deve ser assertiva. Nunca sendo agressiva, na tentativa de convencer pela intimidação. Muito menos submissa, na tentativa de convencer pelo acordo a qualquer preço.
Deve sempre ser clara, simples, precisa, concisa, enfática, se baseando em perguntas para obter participação dos alunos e verificar progresso.
Deve existir boa exposição oral, garantindo a transmissão de informações. Começando a sessão de instrução ao nível de compreensão e aptidão dos alunos. Progredindo do simples para o complexo de acordo com as capacidades do aluno e do grupo. Usando o método “do todo para as partes, do simples para o complexo”, para poder organizar a fala. Antes de avançar, realizar perguntas freqüentes de verificação: “Está claro? Sim? OK, então vamos avançar...” Usando a crítica, analogias e diversas outras formas de figuras de linguagem, quando aplicáveis, que enriquecem o processo de comunicar.
Dominando a correta utilização das teorias, leis, princípios e fenômenos estudados e manejo correto das hipóteses. Um professor preparado para argumentar, porém, também para lidar com as contra argumentações. Sabendo lidar com pontos de vistas conflitantes. Entendendo a complexidade, fragilidade e diversas abordagens sobre a questão da “verdade científica”. Dominando as demonstraçòes, utilizando ilustrações e fazendo repetições e resumos, exercendo o poder de síntese, para melhor fixar.
Tudo isso com bom-humor para provocar interesse. e informalidade, pois provavelmente em um ambiente descontraído a comunicação flua com mais facilidade do que um ambiente muito sério ou hostil. Finalizando, a comunicação deve ser organizada levando em consideração o compromisso sério em atingir os objetivos traçados durante o planejamento, que é a próxima competência a ser analisada.

2)Planejameto e Execução

Partimos do pressuposto que qualquer atividade, quando planejada, tem maiores possibilidades de alcançar seus objetivos. Como a comunicação parece não ser diferente. Assim começando a explorar a seguinte questão: Como um professor pode planejar sua comunicação como os alunos? Primeiro, deve-se ter uma preocupação inicial com o preparo adequado do ambiente físico e psicológico. Cuidados básicos são importantes, como manter uma sala de aula limpa e pronta para o uso.O ambiente deve ser suficientemente agradável e existir a conexão inicial entre professor-aluno, para que o mesmo possa envolver estes alunos no processo e atividades que serão propostas.
Talvez a primeira pergunta a ser respondida seja: “Quais os objetivos do encontro?”. Ninguém gosta de investir seu tempo em atividades com a sensação de não estar indo a lugar nenhum. Talvez a apresentação de uma agenda, um índice a ser seguido e a declaração de atividades a serem feitas e com objetivos claros para ser perseguidos, a sensação de falta de direção pode ser minimizada.
A comunicação pode ser potencializada através da correta pré-programação das situações de aprendizagem a ser vivenciadas na sala de aula. O “insight” do professor sempre pode ser importante no sentido de complementação de idéias e teorias, porém mais importante do que estratégias emergentes, são as táticas previamente estabelecidas na execução de atividades, tal como em solução de problemas. É preciso a identificação dos problemas, como tratá-los, da escolha dos casos de análise e neste sentido o improviso pode atrapalhar o desenvolvimento das idéias, teorias e princípios.

A Ferramenta de Planejamento de Aula: O Plano de Aula

O modelo de plano de aula adequado, pra ser eficiente, deve servir como um roteiro, não só trazendo os objetivos e meios pelos quais a sessão de uma aula deve transcorrer, mas também funcionando como um sequenciamento efetivo do ensino em um semestre, por exemplo. Desta forma, é possível planejar o conteúdo de forma a usar o tempo disponível com eficiência, em uma aula ou grupo de aulas. Através do plano de aula é que será prevista a necessidade de equipamentos adicionais, tal como o uso do equipamento e recursos disponíveis. Ajudas visuais, como lousa, Flip-Chart, retroprojetor, projetor, vídeos, etc.). Desta forma a comunicação pode ser mais realista com exemplos da vida real, não somente idéias e suposições.
O ato de se preparar o plano de aula também pode funcionar como indicador ao professor de existe conhecimento suficiente sobre o assunto abordado ou se existe tempo suficiente para desenvolver competências/conhecimentos adicionais que serão necessários para a realização das atividades.
Assim o plano de aula pode funcionar como um instrumento de gerenciamento da aula a ser ministrada, contendo o assunto principal e tópicos relacionados, permitindo que a comunicação em sala de aula seja mais adequada, pois se esta seguindo um plano balizador das ações, podendo inclusive servir de instrumento de avaliação se os objetivos foram alcançados durante a execução

3) Desenvolvimento de Pessoas


Para que a comunicação seja efetiva em sala de aula, uma das habilidades também importantes é a competência que podemos chamar de “habilidade no desenvolvimento de pessoas”. O professor deve compreender princípios básicos da aprendizagem, sejam tanto modelos pedagógicos, voltado às crianças, mas também utilizados em muitas instituições de ensino de nível superior, quanto modelos andragógicos, voltados à educação de adultos. Neste último existem uma série de recursos para garantir uma aula baseada no diálogo, que podem ser identificados através de sondagem das variáveis da turma, como conhecimentos profissionais específicos relacionados com o tema da aula, histórico das pessoas, aspectos individuais, culturais e sociais. Permitindo que o aluno seja ator efetivo no processo de comunicação, tornando a aprendizagem gratificante tanto para o aluno quanto para o professor, pois os dois atores passam a estar envolvidos em atividades do tipo “praticar” e “aplicar”, em grupo, aumentando a fixação e entendimento.
O professor que exercita sua habilidade de desenvolvimento de pessoas, entede que existem diferenças individuais entre os alunos e consegue utilizar-se disto em situações de aprendizagem, promovendo o compartilhamento de conhecimentos de forma dinâmica, através do trabalho em equipe, atuando em um nível de desenvolvimento do grupo muito mais alto do que se pode conseguir em aulas puramente expositivas.

4)Atitude

Muitas competências estão ligadas ao conhecimento, outras tantas estão ligadas a habilidades em executar. Neste momento focalizaremos de uma forma genérica o papel da atitude, mostrando que o comportamento pode influenciar de maneira impar a comunicação professor-aluno.
Vamos primeiro reproduzir um cenário onde se encontra mui facilmente um professor universitário. Este cenário com foco no aluno. Para discussão focalizaremos um aluno de que muitas vezes chega a faculdade despreparado, pois não contou com padrões de excelência durante sua formação básica. Não conseguiu adquirir hábito de leitura e possivelmente demonstre em algum nível analfabetismo funcional. Então o aluno, quando lê, não consegue interpretar corretamente, em plenitude, o que está lendo. Junto deste cenário, podemos incluir falta de estrutura das universidades, instalações sucateadas e tantos outros mais problemas pertinentes ao cenário educacional no Brasil.
Neste cenário, e muitas vezes com baixos salários, e também sem o correto preparo, o professor tem que mostrar uma atitude positiva de entusiasmo pelo assunto/matéria que ensina. Tem sempre que ser paciente e equilibrado, mantendo o bom relacionamento com os alunos, administrando todos estes fatores que impactam negativamente na comunicação professor-aluno.
Pra finalizar, o professor tem que ser um ator que sabe resistir ao stress e desenvolver a mais alta competência relacionada à resiliência, pois só assim poderá estar apto a “criar, praticar, elaborar, construir, questionar, trocar, organizar e reorganizar sua idéias”. FGV-Online (2010)

5)Influência e liderança

O professor pode ser visto como a mais alta autoridade dentro de uma sala de aula. Não confundamos autoridade simplesmente com postura autoritária. Vamos analisar a competência de influência e liderança pelo prisma de uma liderança situacional, que vai assumir alguns comportamentos, conforme a sala de aula exija: Autoritário, Democrático, Paternalista e em certos momentos Ausente.

Liderança autoritária: Existem casos onde essa postura será a melhor saída.
No momento de declaração das regras a serem seguidas, muitas vezes estabelecidas pela legislação vigente ou pela própria instituição de ensino. A comunicação professor-aluno e também aluno-aluno deve seguir uma série de normas de conduta, que, infelizmente, muitas vezes pode ser esquecida. Nesse momento o papel da liderança é fundamental para manter o bom andamento da aula. Idem para questões mais disciplinares como falta de respeito e necessidade de medidas corretivas. Idem, novamente, para as questões relacionadas com as avaliações dos alunos. Dificilmente uma atitude democrática de permitir que o aluno escolha se quer ou não fazer avaliação seria produtiva, não é?
Assim a liderança autoritária, pode manter a participação dos alunos, através da declaração clara das regras sobre métodos de ensino, formas de avaliação e sobre a responsabilidade do aluno como ator de garantir uma comunicação de qualidade. Bem como sobre as atividades que os alunos poderão realizar, o material necessário e todos os procedimentos que se ajustam ao andamento da aula. Um verdadeiro roteiro compartilhado, porém muitas vezes obrigatório.

Liderança Democrática: Para se aumentar a participação e envolvimentos dos alunos durante a aula, sempre que possível agir de forma democrática pode ser proveitoso. O próprio método de comunicação dialógico subentende isso. O fato que de o aluno possuir voz ativa e poder expor suas idéias e interpretações durante a sessão. O professor pode agir neste momento mais como um facilitador/moderador, instigando a troca de idéias e dirigindo a discussão, obtendo idéias/conclusões do grupo, sempre preocupado em atingir os objetivos pré-fixados.

E da mesma forma que existem momentos próprios para o autoritarismo e outros mais democráticos, também existem momento para uma comunicação baseada em liderança paternalisma, como é um caso de um aluno que por algum motivo está sofrendo ataques de colegas, ou está com problemas pessoais e necessite de uma atenção mais próxima, no sentido de receber apoio.

Por último, não menos importante é a comunicação baseada em uma liderança ausente. Não relapsa, mas sim ausente no sentido em identificar os momentos onde deve saber calar-se e ouvir atentamente os alunos. Exemplo disto é um grupo maduro de alunos discutindo de forma produtiva sobre experiências pessoais relacionadas ao conceito ou teoria que estão sendo abordados no momento na sala de aula. De certo, uma comunicação com teor autoritário de forma desnecessária traria danos ao processo de comunicação.

6)Orientação aos Clientes e ao resultado

Esta competência relacionada à comunicação quer dizer que o professor deve ter habilidade suficiente para se manter o foco nos objetivos e na importância do processo educacional e, desempenho dos alunos. Sabendo verificar a compreensão dos alunos durante a demonstração, antes de prosseguir. Aqui, nesta abordagem, o foco da comunicação é o atendimento das necessidades do alunos e por que não, necessidades de toda uma sociedade. E a comunicação Professor-Aluno deve estar pautada por mais esta baliza.

7)Experiência no mercado de trabalho.


Imaginemos um professor que dê uma aula teórica-expositiva sobre determinado setor da economia, por exemplo, o setor bancário. Obviamente que seu conhecimento será limitado ao que adquiriu em suas fontes, como livros, revistas, outras aulas, pesquisas....Agora imagine um professor que foi estagiário em um banco, foi contratado como caixa, sendo após alguns anos promovido a gerente da instituição e tendo a oportunidade de trabalhar em várias empresas diferentes. É óbvio que o profissional de mercado terá maior possibilidade de agregar em sua comunicação discussões baseadas nas teorias, mas também sua aplicabilidade no dia-a-dia, o que pode transformar uma aula expositiva em uma discussão recheadas por exemplos reais, permitindo que o aluno vivencie experiências do mundo real.

Considerações finais

A partir da discussão crítica e leitura de dos autores citados no texto e em bibliografia, sobre a comunicação professor-aluno foi possível identificar algumas das importantes competências que o professor deve estar preocupado em desenvolver. São habilidades pessoais relacionadas à comunicação, Planejamento e execução, Habilidades relacionadas ao desenvolvimento de pessoas, Atitudes que potencializam ou travam o processo de comunicação, a necessidade de exercer influência e liderança junto ao grupo, estar orientado aos seus clientes e aos resultados e por último possuir experiência no mercado de trabalho, na mesma área em que ministra aulas. Obviamente, não houve a pretensão de criar um modelo completo de competências, pois novas tecnologias estão surgindo a todo estante e a competência em lidar com estas novas tecnologias poderia ser um ponto a desenvolver nesta abordagem, ainda mais em se tratando de ambientes virtuais. Sendo assim, existe muito espaço para podemos continuar este exercício de mapear competências necessárias para exercer a comunicação em sala de aula ou em ensino a distância (EAD) em um mundo educacional cada vez mais exigente e complexo do ponto de vista da comunicação professor-aluno.


Referências bibliográficas

DEMO, Pedro. Introdução. In: ______. Conhecer e aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto Alegre: ArtMed, 2000. p. 9-12.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. Mal-formado ou mal-informado. In:_____. Os (des)caminhos da escola: traumatismos educacionais. 4ª ed. Cortez: São Paulo, 1992. p.23-27.

FGV-Oline. Tutorial de Professores. Disponível em . Acesso em 26.06.10.

TEIXEIRA, Gilberto. Manual da função de professor universitário. Disponível em < www.serprofessoruniversitario.pro.br >. Acesso em 26.06.10.

Nenhum comentário:

Postar um comentário